domingo, 14 de junho de 2009

Espaço Cultural ;)



ELEVADOR LACERDA;



...entre a Cidade Baixa e a Cidade Alta, de frente para a Baía de Todos os Santos.
Imponente e reconhecido como um dos ícones mais importantes do turismo de Salvador, o famoso Elevador Lacerda é muito mais do que uma ligação entre a Cidade Alta e a Cidade Baixa. Trata-se de um verdadeiro cartão-postal com a generosidade de oferecer aos seus visitantes uma maravilhosa vista panorâmica da Baía de Todos os Santos. Ë por isso, que além dos próprios baianos, não há turista que chegue na cidade e não tenha vontade de vê-lo de perto e registrar tudo em muitas fotos. O equipamento foi criado pelo engenheiro baiano Antônio de Lacerda ( 1837-1885 ), idealizador da Companhia de Transportes Urbanos, primeira operadora de trenas de Salvador. Sua construção começou em outubro de 1896, com material trazido da Inglaterra, e foi concluída em 1873. Os festejos de inauguração aconteceram de 8 de dezembro daquele mesmo ano, no mesmo dia das comemorações de Nossa Senhora da Conceição da Praia, por sinal. A idéia era que a construção do elevador interligasse também as duas linhas de bonde Calçada/Praça Cayru e Graça/Praça Municipal.Funcionando através de um sistema completamente hidráulico, o monumento foi chamado de Elevador Hidráulico da Conceição, depois de Elevador do Parafuso. Só em 21 de junho de 1896, por decisão do Instituto Histórico e Geográfico da Bahia (IGHB), foi batizado com o nome do seu criador, sendo consagrado Elevador Antônio de Lacerda, e logo depois simplificado.

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Elevador Lacerda na decada 70


Cidade Baixa











Cidade Alta




Em julho de 1906, o elevador precisou parar para ser submetido às obras de eletrificação. O novo sistema foi inaugurado em janeiro do ano seguinte. No ano de 1930, novas mudanças: as duas cabines originais que transportavam até 23 passageiros, foram substituídas por outras quatro novas com capacidade para 27 pessoas cada uma delas, aumentando assim o conforto para os usuários daquela época. Também nessa época, já na propriedade da Companhia Linha Circular de Carris da Bahia, o Elevador Lacerda ganhou o seu atual estilo "artdecó " .A primeira revisão em toda estrutura arquitetônica do elevador ocorreu no começo dos anos 80. Já os equipamentos elétricos e eletrônicos passaram uma séria revisão em 1997.Com 191 pés de altura (72 metros), o Elevador Lacerda foi erguido em duas torres. A primeira que sai da rocha e perfura a Ladeira da Montanha, servindo para equilibrar as cabines. Enquanto que a segunda fica mais visível e se articula à primeira torre, descendo até o nível da Cidade Baixa. Na década de 50, o Elevador passou a fazer parte do patrimônio da Prefeitura Municipal do Salvador e em setembro de 1997, na gestão do atual prefeito, Antônio Imabassahy, ganhou iluminação cênica, valorizando ainda mais sua beleza.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Espaço Cultural ;)



Farol de Itapoã;






Em Tupi Guarani, Itapoã quer dizer "pedra que ronca". Conta a história que uma pedra roncava, na praia de Itapoá, sempre que a maré estava vazante e isso acabou dando origem ao nome ao bairro, um dos mais famosos de Salvador. No início da década de 50, Itapoã era apenas uma colônia de pescadores em uma região afastada do centro de Salvador. A praia passou a ser ponto de veraneio predileto dos soteropolitanos e hoje é um dos bairros mais populosos e populares da capital baiana. O pescador Nelson dos Santos, 54 anos, acompanhou toda essa mudança. "Eu sou filho do Rio Vermelho, mas já faz 40 anos que estou em Itapoã, lugar que escolhi para morar por causa do mar ser cheio de peixe, e pescar é minha vida, isso dá tranquilidade. Hoje em dia está tudo diferente, mas daqui não saio nem morto, tem até cemitério aqui perto!", conta Pai Véio, como é conhecido.
Se nos dias atuais a tranqüilidade dos tempos passados já não existe mais, a urbanização não substituiu o encanto e o romantismo de Itapoã. "Aqui ainda é um pouco o bairro do interior, onde as pessoas se sentam na calçada para ver o fim de tarde e têm todo um jeito itapoanzeiro de ser", brinca Cícero Silva, morador do bairro, que escolheu justamente por esse motivo, há quase dez anos. Ainda vale e vai valer em qualquer tempo, seguir o conselho dado em 1969 na canção composta por Toquinho e Vinícius de Moraes: colocar um velho calção de banho e passar uma tarde ao sol que arde em Itapoã. E a labuta dos pescadores no mar ainda é espetáculo de manhã cedo e nos fins de tarde. A Colônia Z-6 tem 2.800 pescadores cadastrados, que tiram do mar o sustento para a família. Por tudo isso, embora o cenário que inspirou tantos poetas tenha mudado bastante, Itapoã continua o lugar perfeito para falar de amor. Ou, para quem está longe, lembrar saudoso como Dorival Caymmi, em Saudade de Itapoã "Coqueiro de Itapoã - coqueiro! Areia de Itapoã - areia! Morena de Itapoã - morena! Saudade de Itapoã - me deixa!". Os distantes 21 quilômetros que separam Itapoã do centro de Salvador já não são mais percebidos depois da estrada de asfalto que liga toda a orla de Salvador. A paisagem composta de outras belas praias ajuda o passageiro a não sentir a viagem: Barra, Ondina, Rio Vermelho, Amaralina, Pituba, Chega Negro, Armação, Itapoã. Chegando lá, o visitante encontra uma boa infra-estrutura em hotéis e pousadas. Os moradores lotam as barracas de petiscos à beira-mar, muito movimentadas nos fins-de-semana. Localizada numa espécie de enseada de águas claras, Itapoã tem o mar calmo e areias enfeitadas por coqueiros. E tem coisas que só acontecem lá. Segunda- feira, por exemplo, é dia de reunir os times de futebol da vizinhança para aquele show de bola. O tradicional Baba da Ressaca reúne, logo na manhã seguinte ao agitado domingo, jogadores selecionados entre os moradores do bairro, sendo mais um ponto de encontro da comunidade do bairro. Os times se enfrentam na Associação dos ex-combatentes para curar a ressaca de domingo. Lá também fica a Capela de São Francisco, uma das mais antigas construções da Bahia, erguida por ordem de Francisco Dias D'Avila, Senhor da Torre, para abrigar a imagem de Santo Antônio Argoin. A Lavagem de Itapoã, a última do ciclo de festas populares da Bahia antes do Carnaval, é uma homenagem à Nossa Senhora da Conceição, padroeira do bairro. A praça mais famosa chama-se Dorival Caymmi, também nome de uma das principais avenidas. Um outro point famoso fica no Largo de Itapoã: a barraca de Cira, famosa baiana de acarajé, atrai muitos turistas, artistas, políticos e gente da terra. Itapoã é emoldurada ainda por belas praias, o Farol de listras vermelhas e a famosa Lagoa do Abaeté.
Dentre as várias lendas e histórias fantásticas que ajudam a contar a história do bairro, ainda lembradas nas prosas dos pescadores e moradores mais antigos, está uma que teria acontecido na década de 40. Dizem que cerca de 15 mil homens desembarcaram de navios ingleses, neste trecho do litoral baiano, para escapar da artilharia alemã. Quando passou o perigo, alguns marujos retornaram ao mar, mas cerca de 200 deles se recusaram a deixar o local. Afinal, estavam diante de um verdadeiro "paraíso perdido".


Dicas...


“Um velho calção de banho, um dia pra vadiar / Um mar que não tem tamanho e um arco-íris no ar/ Depois na praça Caymmi sentir preguiça no corpo/E numa esteira de vime beber uma água de côco / É bom passar uma tarde em Itapuã“, quem não conhece esse trecho da canção “Tarde em Itapuã”, que colocou na boca do povo, esta praia de Salvador?
Mas atualmente, pra tarde terminar perfeita, tem que ter acarajé - o melhor de Salvador, que é feito na barraca da baiana Jaciara de Jesus Santos, mais conhecida como Cira de Itapuã.



Atualmente com seus 50 e poucos anos, Cira trabalha desde os 12 anos como baiana de acarajé, que aos 17 anos após a morte da mãe, ficou com a total responsabilidade pelo ponto.
Foram tempos de muito sacrifício, mas hoje ela conta com a ajuda de 35 funcionários, mas mesmo assim não abre mão de acordar às 6 h da manhã para escolher a matéria-prima e começar o preparo das comidas que são vendidas no seu tabuleiro.
Além de Acarajé, aqueles que visitarem seu quiosque podem comer cocada, bolinho de estudante e doce de tamarindo. Tudo feito com muito Amor, como ela mesma admite.Famosos como Jorge Aragão, Daniela Mercury, Camila Pitanga, Regina Casé, Juliana Paes, entre outros já passaram por esta barraca, pra desfrutar do famoso Acarajé. Assim que, se for visitar a praia de Itapuã, não deixe de provar essa maravilhosa iguaria!
Em Breve mais um cantinho especial, aqui no Espaço Cultural ;)

terça-feira, 2 de junho de 2009

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Aviões do Forró;






...uma banda praticamente recém-nascida, criada em 2002, mas que já bate recordes com o sucesso alcançado pelo Brasil inteiro. A banda cearense é formada pelos vocais Solange Almeida (Bahia) e Alexandre Avião (Rio Grande do Norte), 9 músicos e 8 bailarinas. O mais curioso é que, apesar do sucesso, a banda ainda grava e lança seus CDs de forma independente.Ao todo, lançou cinco CDs e um DVD oficial, e já vendeu aproximadamente dois milhões de cópias em todo Brasil, consagrando-a como a atual melhor banda de forró do país. As músicas do Aviões misturam a melodia de forró pé-de-serra com a batida do vanerão, acrescentado do romantismo presente na voz de Solange. Canções com fortes marcas dessa mistura são “Chupa Que é de Uva”, “Tome Tome” e “Indecisão”.Com tanto sucesso, a banda já tem mais de mil fã-clubes espalhados pelo país, garantindo público nos seus shows em qualquer lugar do Brasil. E, para provar como este prestígio só tende a crescer, em 2008, o Aviões fará uma turnê internacional, passando por várias cidades européias.



Download/Discografia


*Aviões do Forró volume 4
http://www.megaupload.com/pt/?d=Z1QSMLDH
*Avioes do Forró - 2006
http://rapidshare.com/files/4727193/Avioes_do_Forro_-_2006_-_Repertorio_Novo.zip.html
*Avioes Do Forró - Ao Vivo Cajazeiras-PB
http://rapidshare.com/files/4725567/Avioes_Do_Forro_-_Ao_Vivo_Cajazeiras-PB.zip.html
*Aviões Eletrico - MUCURIPE
http://rapidshare.com/files/5452706/Avi_es_El_trico_Vol._04_-_MUCURIPE_-_By-STAFF_CDS.rar.htm
*Aviões do Forró - Canindé-Ce-08.12.06
http://rapidshare.com/files/6821499/Avioes_Forro_na_usina_08-12-2006.rar.html
*Aviões do Forró Vol. 03
http://rapidshare.com/files/11117479/Avioes-do-Forro-Vol03.rar
*REPERTÓRIO COM 9 MÚSICAS NOVAS!!!
http://rapidshare.com/files/11906386/AVIOES_2007_-_FORRO_NO_SITIO__REPERTORIO_NOVO_.rar.html
*Aviões Brisa do Lago show completoshow do reveillon com a volta da Solange
http://www.fileflyer.com/view/9amsDCD
senha: djnanacds
Aviões do Forró Diferente - Cantando músicas de outro estilo.
Eu sei - Papas da línguaPor causa de você (The Fevers)/A força do amor (Roupa Nova)Surra de amor - José HorlandoCabelo raspadinho - Chiclete com Banana
http://rapidshare.com/files/10062420/Avioes_diferente.rar.html
*Aviões do Forró Cantando Reggae
http://rapidshare.com/files/10176518/avioes_tocando_regaee.mp3.html
*Aviões do Forró Cantando:
Aviões do Forró - volta pra mim (roupa nova)Aviões do Forró - basta apenas um sorriso *essa é D++!!Aviões do Forró - porteiro ingrato
http://rapidshare.com/files/10354632/avioes_diferente_by_tassio_mp3.rar
*Aviões do Forró Canta:
A volta - Roberto CarlosAlegria do vaqueiroEu e você
http://rapidshare.com/files/10523116/Avi_es....rar
*Aviões do Forró e Zezo dos teclados
http://rapidshare.com/files/10442781/Avioes_do_forro_e_Zezo.rar.html
*AVIÕES DO FORRÓ EM TERESINA
http://rapidshare.com/files/13069993/Avi_es_do_Forr__-_Emp_rio_Jo_o_XXIII_-_Teresina_-_PI_-_20.01.2007.rar
*Avioes no circo da folia
http://rapidshare.com/files/15358850/Avioes_do_forro_No_circo_da_Folia_03.02.06_kellysson_Grava_oes.rar.html
http://rapidshare.com/files/15592297/Avioes_do_forro_No_circo_da_Folia_03.02.06_kellysson_Grava_oes_partII.rar.html
*Audio do DVD do Aviões do ForróGravado em Itapebussu 2006 o DVDmais esperado de 2007
http://ul12.rapidshare.com/files/12564849/Audio_do_Dvd_do_Avi_es_parte_01.zip.html
http://ul12.rapidshare.com/files/12564849/Audio_do_Dvd_do_Avi_es_parte_01.zip.html
*2° parte do audio do show do Aviõesem Itapebussu 2006 o DVD mais esperadode 2007
http://www.4shared.com/file/10291509/1a235cbb/Audio_do_Dvd_do_Avies_parte_02.html

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Espaço Cultural ;)





Pelourinho:







Ruas estreitas, calçadas com paralelepípedos. Sobrados coloridos, construções seculares, gente simples, que já foi marginalizada pela história, mas que hoje se orgulha de habitar um dos mais importantes centros históricos do Brasil. O Pelourinho é tudo isso. Sua trajetória é permeada de momentos glória e também de degradação social, que foi acentuada por lá na década de 60 quando da expansão de outras localidades da capital baiana, o Pelourinho começou a sofrer com o caos econômico. Hoje, restaurado e tendo sua importância resgatada pelo Governo do Estado da Bahia, é um dos nossos principais pontos turísticos e um dos maiores patrimônios históricos e culturais brasileiros.Em tempos distantes, a palavra "pelourinho" identificava o lugar dos engenhos reservados para castigar os escravos. O que é atualmente um local rico em costumes culturais, pólo musical e do artesanato baiano, também serviu para esta triste finalidade. Lá, os senhores de engenho castigavam publicamente os seus escravos, dando ao povo uma prova de poder. Entre os séculos XVI e XX, a aristocracia de Salvador era população que habitava o Pelourinho. Eram políticos, comerciantes abonados e integrantes do clero se concentravam ali. As importantes sedes do poder também tinham suas bases lá: Assembléia Legislativa, a sede do Governo do Estado, Câmara Municipal e a sede da Prefeitura. Atualmente continuam naquela localidade a Câmara Municipal e a Prefeitura da cidade.
...

Apesar de o nome ter sido mantido, o Pelourinho foi se transformando em um bairro, ou melhor, no mais imponente conjunto arquitetônico barroco de Salvador, abrigando as mais importantes entre as igrejas da cidade, além de sedes de entidades de respeito como o ijexá Filhos e Gandhy e o afro Olodum. É neste local, cuja história e sonoridade ecoada dos tambores chamou a atenção de personalidades do música mundial como Michael Jackson e Paul Simon, que estão escolas que lapidam o talento de pequenos músicos, promessas de mostrar a outras gerações a riqueza musical da localidade. É a cultura que ainda guarda fortes influências das culturas africana e indígena. Também no Pelourinho estão as diversas lojinhas de artesanato, que tanto chamam a atenção dos milhares de turistas que visitam a cidade a cada ano. Esses, por sua vez, não passam por Salvador sem ser "batizados" com uma caminhada pelas ladeiras do Pelô, como é carinhosamente chamado por nativos e visitantes. Esses, aliás, são atraídos também pela efervescência cultural que todas as noites toma conta do bairro. É o reggae, é roda de capoeira, é a conversa com os moradores de lá, é a história de cada construção, o artesanato. Tudo quer expressar alguma coisa e nenhum visitante passa impune, acaba se rendendo aos encantos do lugar.




Modernidade e tradição




O projeto de recuperação do Pelourinho, posto em prática pelo Governo do Estado, em etapas, desde o ano de 1990, foi simplesmente arrojado. Casarões, sobrados e templos ganharam novas estruturas e novas cores. As ruas ganharam mais limpeza, mais segurança. Quem viu o Pelourinho há dez anos e hoje se depara com tantas mudanças se surpreende com tamanho desenvolvimento, o que trouxe modernidade ao bairro, maior qualidade de vida aos moradores e, claro, aconchego a quem chega. Pode-se dizer que após a reforma, o Pelourinho resgatou sua pluralidade cultural e religiosa, sem perder sua singularidade turística para a qual sempre teve vocação.O Pelourinho hoje não é mais dos escravos, é um patrimônio do povo, representa um símbolo da liberdade. Por isso mesmo chama tanto a atenção a ponto de já ter tido sua beleza e história registrados em fotografias, documentários, música, livros. E quem não lembra da minissérie e telenovela da Globo "Dona Flor e seus dois maridos"?Pelas características topográficas, ao chegar na cidade, o navegador Tomé de Souza decidiu contruir no Pelourinho a base da cidade-fortaleza. O lugar era o ideal, pois estava localizado na parte mais alta da cidade, de frente para o porto, facilitando identificar a ação dos inimigos que poderiam atacar pelo mar.O Pelourinho fica em cima de uma muralha com quase 90 metros de altura.
BREVE MAIS CANTINHOS ESPECIAIS, AQUI NO ESPAÇO CULTURAL ;)

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Cássia Eller;




... nasceu no Rio de Janeiro RJ em 10 de Dezembro de 1962. Residiu em Santarém PA, Belo Horizonte MG e Brasília DF. Tocando violão desde os 18 anos, chegou também a cantar opera e frevo e a tocar surdo em grupo de samba. Voltando ao Rio de Janeiro em 1990, foi contratada no mesmo ano pela Polygram. Seu primeiro disco, Cássia Eller, de 1990, incluiu regravações de Rubens (Premeditando o Breque), Já deu pra sentir (Itamar Assumpção), Qualquer dia (Legião Urbana) e um arranjo reggae para Eleanor Rigby (Beatles).
O segundo, Marginal, trouxe ECT (Marisa Monte, Carlinhos Brown e Nando Reis). No terceiro disco, Cássia Eller, gravou uma versão de Malandragem (Frejat e Cazuza), muito tocada nas rádios. Em 1996 lançou Ao vivo, gravado nas apresentações carioca e paulista do show Violões. Em Veneno antimonotonia (1997), traz somente composições de Cazuza.
Impôs-se por seu estilo enérgico de interpretação, principalmente em razão de seu timbre vocal de contralto - uma das mais marcantes vozes da nova MPB.

Faleceu no Rio de Janeiro em 29 de dezembro de 2001, aos 39 anos de idade.
Download/Discografia:
*Cássia Eller (1991)
*O Marginal (1992)
*Cássia Eller (1994)
*Cássia Eller Ao Vivo (1996)
*Música Urbana (1997)
*Cássia Cazuza Eller, Veneno Antimonotonia (1997)
*Veneno Vivo (1998)
*Com você...meu mundo ficaria completo (1999)
*Com você...meu mundo ficaria completo – Ao Vivo (2000)
*Cássia Rock Eller (2000)
*Acústico MTV (2001)
*Dez de Dezembro (2002)
* Cássia Eller - Perfil (2004)
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Breve! Download da discografia completa...

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Maria Rita;

...começou a cantar profissionalmente aos 24 anos. Agora, com 30, não acha que foi tarde. "Você se achar no mundo é uma tarefa muito difícil", diz a jovem que se formou em comunicação social e estudos latino-americanos nos EUA. Filha de Elis Regina e Cesar Camargo Mariano, de tanto dizerem que ela precisava cantar, Maria Rita resistiu durante algum tempo. "Encaro a vida como um grande processo feito de vários pequenos processos no caminho. Sempre quis cantar. Mas a questão não era querer. Era por quê. Não gosto de fazer nada sem ter um porquê. Fica mais fácil quando você tem um objetivo, uma meta. O motivo passou a existir quando percebi que ficaria louca se não cantasse", afirma.
Após escolher a hora certa, ela não pode queixar-se dos resultados que alcançou. Aliás, ninguém pode reclamar dos resultados alcançados por Maria Rita. Antes mesmo de lançar um CD foi a vencedora do Prêmio APCA de 2002 como Revelação do ano. Seu primeiro disco, "Maria Rita", lançado em setembro de 2003, vendeu mais de 1 milhão de cópias em todo o mundo. O primeiro DVD, que traz o mesmo título e foi para as lojas na primeira semana de novembro daquele ano, chegou à marca de 180 mil cópias. Ambos foram lançados em mais de 30 países, incluindo Alemanha, Argentina, Áustria, Bélgica, Canadá, Chile, Colômbia, Dinamarca, Equador, Finlândia, França, Inglaterra, Itália, Japão, Coréia, República Tcheca, México, Holanda, Noruega, Portugal, Suécia, Suíça, Taiwan e Venezuela. Os números referentes à jovem cantora são sempre impressionantes. Maria Rita alcançou, no Brasil (um mercado tido como em crise, ameaçado pela pirataria), Disco de Platina Triplo e DVD de Diamante; em Portugal, CD de Platina. Também, pudera... Foram 160 shows completamente lotados ao longo de 18 meses.
O reconhecimento foi de público e de crítica. Maria Rita venceu prêmios importantíssimos em 2004: Grammy Latino nas categorias Revelação do Ano, Melhor Álbum de MPB e Melhor Canção em Português ("A festa"); Prêmio Faz a Diferença (oferecido pelo jornal "O Globo"); o troféu da categoria Melhor Cantora do Premio Multishow e os do Prêmio Tim nas categorias Revelação e Escolha do Público. Do primerio CD dela, foram trabalhadas as músicas "A festa", "Cara valente", "Encontros e despedidas" (que foi tema na novela "Senhora do Destino") e "Menininha do portão".
O aprendizado para Maria Rita se deu todo de maneira instintiva e informal. Uma conversa com o pai, quando era mais jovem, ilustra bem isso. Maria Rita pediu que Camargo Mariano a ensinasse a tocar piano. Diante de uma negativa, encolheu-se: "Ok, você não tem tempo, não é?" O pai, que com certeza é uma das grandes referências musicais dela, discordou; disse que tempo, se fosse o caso, ele arrumaria. O problema é que ele aprendera sozinho... "O que ele toca ele não aprendeu com ninguém, então ele não tem o que me passar", entende agora Maria Rita, que seguiu trilha parecida. Soltava a voz e pronto. Passou a fazer aulas de canto, mais tarde, para "saber usar o instrumento". Ela até gostaria de ter uma bagagem mais formal, mas por outro lado mostra-se satisfeita com os caminhos que escolheu guiada pelo instinto e pelo coração.
Em setembro de 2005, chegou às lojas o novo trabalho de Maria Rita, "Segundo". O primeiro single foi "Caminho das águas". Juntamente com a pré-venda do CD em lojas online, foi feita a "venda digital" do single "Caminho das águas". Neste último caso, uma novidade no mercado brasileiro de discos, foram tantos downloads que houve congestionamento já na data de lançamento. Todo mundo queria ter Maria Rita gravada no computador. E não é para menos.
O novo CD rendeu à cantora uma extensa turnê no Brasil, participações especiais em diversos CDs nacionais ("Forró pras crianças" e "100 anos de frevo"), shows nacionais (Arlindo Cruz, O Rappa, Os Paralamas do Sucesso, Gilberto Gil e Mart'nália) e internacionais (Jamie Cullum, Mercedes Sosa e Jorge Drexler). O sucesso mundial de "Segundo" lhe rendeu, em 2006, mais dois Grammys Latinos -- Melhor Álbum de MPB e Melhor Canção Brasileira com "Caminho das Águas" de Rodrigo Maranhão -- e mais de 50 apresentações no exterior com sucesso absoluto de público e crítica no Montreux Jazz Festival, North Sea Jazz Festival, Irving Plaza (NY), San Francisco Jazz Festival, dentre outros.
No dia 14 de setembro de 2007, Maria Rita lançou o seu terceiro CD "Samba Meu", produzido por Leandro Sapucahy e co-produzido pela própria cantora. O CD teve lançamento simultâneo nos Estados Unidos, América Latina, México, Portugal, Israel e Reino Unido.
Em abril de 2008, a ABPD concedeu o Disco de Platina a "Samba Meu" pelas mais de 125 mil cópias vendidas do CD. O álbum também ganhou o prêmio de "melhor CD" no 15º Prêmio Multishow de Música Brasileira.
Maria Rita lançou o DVD "Samba Meu", em setembro de 2008. Filmado ao vivo, no Rio de Janeiro, o DVD foi produzido por Maria Rita, dirigido por Hugo Prata (Zulu Filmes) e traz a íntegra do show e, como extras, os clipes de "Num corpo só" e "Não deixe o samba morrer" (ambos dirigidos por Hugo Prata), um slideshow de fotos de Marcos Hermes e o making of da gravação.
Com mais de 190 mil CDs vendidos de "Samba Meu", em novembro, Maria Rita ganhou o seu terceiro Grammy Latino, como "Melhor Álbum de Samba". Em dezembro, a cantora ganhou o DVD de Ouro pela mais de 40 mil cópias vendidas desde o seu lançamento.


Download/Discografia:


*Maria Rita (2003)
http://www.4shared.com/file/47586803/c2db37ad/Maria_Rita_-_Maria_Rita_baixemusicabrasileirablogspotcom_.html?s=1

*Segundo (2005)
http://www.4shared.com/file/55802089/bc7ddbfc/Maria_Rita_-_Segundo.html?s=1

*Samba Meu (2007)
http://www.4shared.com/file/28078495/f105d88a/Maria_Rita_-_Samba_Meu_2007.html?s=1

*Samba Meu DVD (2008)

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Espaço Cultural ;)








Salvador - Bahia





Bahia começou em Santa Cruz de Cabrália, Salvador nasceu na Barra. Foi lá que o navegador Américo Vespúccio descortinou, em 1501, a Bahia de Todos os Santos. A posse foi oficializada com a colocação do marco da coroa portuguesa, onde hoje estão localizados o Forte e o Farol da Barra. A vocação turística de Salvador já se fazia presente naquele momento.Foi também nessa estreita faixa de areia banhada por mar de águas mansas, que a contracultura se instalou nos anos 70, com a descoberta do local por parte de hippies e tropicalistas. Pedaço disputado por turistas e moradores da cidade no Verão baiano, ao todo, a Praia da Barra tem pouco mais de 200 metros de praia, delimitada por dois fortes coloniais, já ostentou o apelido de charme de Salvador. E não deixa de merecer ainda hoje, apesar do período de degradação que o bairro passou! É de lá que pode ser visto um pôr-do-sol de encher os olhos nos fins de tarde de Verão. É o chão da Barra também um dos mais concorridos trechos do Carnaval de Salvador. É o bairro de Salvador imortalizado nas canções de Caetano Veloso, um dos bons frequentadores do pedaço desde os tempos áureos. Point da paquera, já dizia o baiano na canção: "Domingo no Porto da Barra, todo mundo agarra, mas não pode amar".
***vamos deixar de bla, blabla... vamos aprofundar-nos um poquinho mais no "Forte de Santo Antônio da Barra"? mais conhecido como: FAROL DA BARRA!

--------> O Forte de Santo Antônio da Barra foi instalado nessa paisagem apenas 34 anos após o descobrimento do Brasil. A fortaleza, também conhecida como Vigia da Barra e Forte Grande, foi construída no começo do século XVI, em uma posição estratégica para guarnecer a Baia de Todos os Santos. Naquele época, no ano de 1598, a tradição era de que todas as praças de guerra fossem dedicadas a um santo, que protegeria o local do alcance da artilharia inimiga. O primeiro registro oficial de que Santo Antônio foi o eleito para o abençoar o forte da Barra data de 1705, quando o governador Dom Rodrigues da Costa expediu ordem dirigida ao provedor-mor da Fazenda Real do Estado para que assentasse praça de capitão ao Santo Antônio da Barra. A curiosidade é de que, como soldado, o santo tinha ainda direito a um soldo, que seria pago ao síndico do Convento de São Francisco. Em setembro de 1810 o santo foi promovido ainda ao posto de major e a tenente-coronel em novembro de 1814.

Nos primeiros séculos, o Forte era apenas uma trincheira montada em terra socada, feito de areia e taipa, pedra e cal. Na época da invasão holandesa, na primeira metade do século XVII, o Forte foi reformado pelos portugueses. A parede de defesa na Barra foi reforçada ainda com a construção dos outros dois fortes, o de Santa Maria e o de São Diogo. O Farol foi acrescentado à estrutura original do forte no final do mesmo século, para orientar os navios que entravam na Bahia de Todos os Santos, missão que é cumprida até hoje. Instalado sobre uma torre de alvenaria a 37 metros acima do nível do mar, o Farol do Forte de Santo Antônio da Barra foi o primeiro farol de todo o continente americano.

Na transição entre os séculos XVII e XVIII, o Forte de Santo Antônio da Barra recebeu a forma irregular de estrela, com quatro faces reentrantes e seis salientes. Era a nova linha de arquitetura militar portuguesa. Outras modificações no ano de 1937, quando foi concluído o serviço de eletrificação do Farol, sendo retirada a instalação incandescente a querosene. Hoje o alcance luminoso é de 70 Km para a luz branca, e 63 Km para a luz encarnada. Mais recentemente, uma reforma do Forte permitiu a criação do Museu Náutico da Bahia e também de um café.


Museu Náutico

Instalado no Farol da Barra, o Museu Náutico da Bahia guarda histórias e lembranças de navios naufragados na costa baiana. Além de museu, é um espaço de transmissão de conhecimentos relacionados à Hidrografia, Sinalização Náutica e Cartografia da Baía de Todos os Santos. A administração é do Departamento Regional do Abrigo do Marinheiro de Salvador. O Museu mostra aos visitantes o acervo de instrumentos utilizados pelos navegantes de hoje, bem como réplicas dos modelos utilizados a partir do século XV. As visitas podem acontecer de terça a domingo, das 9h às 19h. O telefone de contato é (71) 3264-3296 e 3331-8039. Mais informações pelo e-mail:museunautico@zaz.com.br.

* "O mar tranqüilo como um lago banha, à direita, o áspero promontório sobre o qual se alevanta o farol da Barra, cingindo-o de um sendal de espumas. Em frente avulta a cidade, derramando-se, compacta, sobre imensa colina, cujos pendores abruptos reveste, cobrindo a estreita cinta do litoral e desdobrando-se, imensa, do Forte da Gamboa a Itapagipe, no fundo da enseada" (Euclides da Cunha)


BREVE MAIS CANTINHOS ESPECIAIS, AQUI NO ESPAÇO CULTURAL ;)

Cirque du Soleil - Quidam...

Quidam: um passante anónimo, uma figura solitária na esquina de uma rua, alguém que passa com pressa. Isso poderia acontecer a qualquer um. Alguém que vem, alguém que vai, que vive na sociedade anónima. Alguém na multidão, um dos membros da maioria silenciosa. Aquele que, dentro de todos nós, grita, canta e sonha. É este o "quidam" que o Cirque du Soleil celebra. Uma jovem enfurece-se; ela já viu tudo o que há para ver e seu mundo perdeu todo o significado. A sua raiva despedaça o seu pequeno mundo e ela encontra-se no universo de Quidam. A ela junta-se um companheiro alegre e outro personagem mais misterioso, que vai tentar seduzi-la com o maravilhoso, o inquietante e o aterrador.